7.02.2007

Ações criminosas no morro do Alemão: OAB atenta para a possibilidade de execuções durante operação da PM.

A ação conjunta da polícia militar do Rio de Janeiro e da Força Nacional de Segurança, enviadas pelo governo federal, a qual tinha como objetivo a apreensão de drogas e armamentos, bem cmo o cumprimento de mandatos de prisão mostrou-se desastrosa sobre os mais diversos pontos de vista possiveis.
Segundo a versão oficial do governo Carioca, na operação. que se assemelha mais com uma batalha militar que operações policial, foram mortos 19 supostos traficantes que atuavam no "Complexo do Alemão", morro Carica que tem a fama de ser o antropo do tráfico de drogas no Rio. Porém, denúncias feitas à OAB, contradizem os "fatos" apresentados pela Secretaria de Segurança pública do Rio: Segundo consta, e está sendo investigado, dos 19 mortos, 11 eram inocentes. Seguramente já se pode dizer que pelo menos 4 deles não possuiam antecedentes criminais e não eram alvo de investigações.
Perante tal denúncia, o governo do Rio se colocou na defensiva, posição a qual ó enteressa a quem apresenta culpa. como parte da estratégia de defesa do governo, a comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, foi impedida de acompanhar as autópsias dos corpos das vítimas.
A postura do governo carioca é igual ao comportameno adotado pelo governo paulista nas décadas de 70 e 80, quando defendia ações crimnosas cometidas pel PM (em especial por grupos especiais como a temida ROTA) como execuções e atos de vingança. A farsa veio à ton com as investigações de Caco Barcellos, as quais revelarammais de 1000 inocentes executados pela PM. Nesses casos, eram muito utilizados como no rio, armametos pesados em ações de grande porte. O resultado era sempre o mesmo: a morte dos "bandidos" envolvidos. Na versão oficial do governo, era defendida a idéia de que mortos eram sempre criminosos, igual à versão do governo sobre a referida ação.
Outra característica comum é o fato que tanto nos crimes cometidos pela PM de São Paulo quanto na ação no morro do Alemão, as autópsisas permaneceram secretas, sendo proibido o acompanhamento de qualquer grupo humanista.
Vale lembrar porém que há uma enorme diferença no que diz respeito à posição do estado nos casos aqui citados: os crimes encobertos pelo governo paulista aconteceram numa época onde sdireitos individuais eram cmpletamentes extintos pela ditadura, enquanto hoje, pelo menos na teoria, vivemos em um estado onde os direitos dos cidadãos devem ser observados.
Do ponto de vista humantário a operação foi um fracasso, assim como do ponto de vista estatégico. Houveram civis feridos por balas perdidas e os indícios apontam para a possibilidade de que individuos que deveriam ser presos foram executados. Porém, para o governo do Rio, está tudo certo!
Só falta sair nota oficial dizendo que foi um sucesso, porque só morreram pobres!